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“Modelagem da Capacidade de Recuperação de Crises Econômicas”

Foto do escritor: modelagemdaeconomiamodelagemdaeconomia

Atualizado: 7 de mai. de 2019

Quando questionado, em uma entrevista, pelo biólogo evolucionista David Sloan Wilson sobre o por quê Charles Darwin, pai da Teoria da Evolução, é também mais influente sobre a dinâmica da economia do que Adam Smith, criador do Teorema da Mão Invisível, o economista Robert Frank é categórico:

Acho que foi Darwin que viu muito mais claramente a relação geral entre a busca da vantagem individual e o bem-estar dos grupos. Em sua teoria da seleção natural, a ênfase é sobre a forma como uma característica ou comportamento ajuda o indivíduo. Se a característica promove a sobrevivência e a reprodução do indivíduo que a possui, então, geralmente, ela será selecionada para isso. Muitas vezes, essas características também são boas para o grupo, mas não necessariamente.”[1]

Evidentemente, há quem discorde. Em visita à um centro comercial, o notório biológo Richard Dawkins questiona o que, em seu ponto de vista, é uma deturpação às hipóteses desenvolvidas por Darwin, como o “Darwinismo social”. À este conceito, dá-se a característica de sugerir que “o mais forte prevalece”, e que o modelo competitivo da natureza deve ser aplicado ao mundo econômico [2]. O problema desta ideia é desconsiderar as inequidade que existem no sistema, e considerar que todos os interessados possuem o mesmo ponto de partida. Na ocasião, Dawkins questiona um agente de negócios se não ser mais cauteloso em “extrapolar a hipótese darwinista” não seria prudente.


Assim como a natureza da dinâmica das ciências econômicas ainda é tema de debate, a natureza das crises econômicas também é. Quais são as características que contribuem para que um país mitigue os danos de uma crise mundial? Como decisões ruins do governo podem induzir uma crise nacional? O quão importante a intervenção governamental é para que uma nação se recupere mais rapidamente? Uma economia mais globalizada pode ser um catalisador para a retomada do crescimento?


Pretende-se analisar as implicações das questões acima, bem como quantificar e desenvolver um modelo matemático capaz de avaliar o peso de cada afirmação. Para tanto, serão tomados análises de caso de países que enfrentaram, enfrentam ou que estão sob risco de enfrentarem crises em suas economias, numa escala de tempo recente. Serão analisados casos como o da Grécia e sua relação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Européia, a influencia de governos autocráticos e autoritários (Sudão do Sul), e economias “galopantes” que, historicamente, são suscetíveis à tempos de incerteza econômica (Brasil e Argentina).



 

Referências:


[1] Desculpe Adam Smith, o pai da economia é Charles Darwin. Aqui está o porquê. Disponível em: <http://evonomics.com/desculpe-adam-smith-o-pai-da-economia-e-charles-darwin-aqui-esta-o-porque/>. Último acesso: 19/04/2019 às 20:08.


[2] Richard Dawkins / Darwinismo Social. Disponível em: <https://www.facebook.com/RichardDawkinsBrasil/videos/257073455196256/?v=257073455196256>. Último acesso: 19/04/2019 às 20:08.

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